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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Yamaha XTZ 250 Lander ou Honda XR 250 Tornado? Saiba as diferenças e semelhanças entre as duas


Por Geraldo Tite Simões - Fotos: Tite, Leandro Mello



Até 25 anos atrás quem quisesse uma moto 250 de uso misto teria de passar em uma concessionária Honda e só. Foi preciso esperar muito para a Yamaha lançar sua 250, por isso havia muita expectativa em torno da Lander. Principalmente pela novidade da injeção eletrônica e pelo sucesso alcançado pela Fazer 250. Daí a urgente necessidade de fazer um comparativo completo. Começamos nossa maratona numa fria manhã em direção à rodovia Ayrton Senna, segurando nossa vontade de acelerar. Seguimos um planejamento que obrigava a viajar a uma velocidade abaixo de 100 km/h para estabelecer uma média de consumo. Como existe uma diferença de 20 kg e 25 cm entre eu e o Leandro (o cara parece um Frankenstein!), trocávamos de moto a cada 50 km para evitar distorções nos resultados. Em motos pequenas a diferença de peso tem um papel fundamental no desempenho e consumo.
O primeiro abastecimento nos surpreendeu. A Lander fez média de 29,2 km/litro, enquanto a Tornado fez 30,2. A vantagem da injeção eletrônica da Yamaha foi anulada pela sexta marcha da Honda. O câmbio de seis marchas da Tornado oferece uma espécie de “over drive” nas estradas planas, permitindo que o motor funcione em rotação mais baixa. Já o câmbio de cinco marchas da Lander perde em consumo, mas representa uma enorme vantagem nas retomadas de velocidade e quando a estrada começa a subir! Enquanto o piloto da Tornado é obrigado a reduzir uma marcha, na Lander basta girar o acelerador que a retomada de velocidade empurra a moto ladeira acima.
Em uma das trocas de piloto percebi que a Yamaha optou por manoplas lisas e macias, além de montar o guidão da Lander sobre coxins de borracha. Estes dois detalhes reduziram muito a vibração para as mãos do piloto. Em termos de conforto a Lander tem ainda a favor o banco mais largo, enquanto na Tornado uma das grandes reclamações dos usuários é com relação ao banco muito estreito.
Terminada a fase dos 100 km/h decidimos tirar a dúvida que não quer calar: qual “anda” mais? Se você está se torturando com essa curiosidade, sinto em informar que a resposta é uma ducha fria. Elas são absolutamente idênticas na velocidade máxima. Fizemos dezenas de medições, trocamos de piloto várias vezes e os números continuavam irritantemente iguais no velocímetro digital de ambas: 136 km/h! Na primeira medição feita entre São Paulo e Minas Gerais, a 1.000 metros de altitude, os resultados foram: a lander atingiu 138 km/h e a Tornado conseguiu 135 km/h, no plano. Com um erro médio de 10% no velocímetro das duas motos, a velocidade efetiva de ambas fica em torno de 122 km/h, totalmente dentro do previsto para a categoria. É bom lembrar a segunda medição foi feita no plano, ao nível do mar, nos dois sentidos. Quando pegávamos alguma pequena descida os velocímetros chegavam a 142 km/h! Um dado interessante é que em nenhum momento a Lander passou do limite de 10.000 rpm, enquanto na Fazer 250, que tem o mesmo motor, é normal cortar o giro quando chega a 10.000 rpm.
De início foi divulgado que as duas estavam equipadas com os mesmos pneus Metzeler Saara, porém existe uma diferença muito importante. Os pneus traseiros realmente são iguais. Mas a medida dos pneus dianteiros é diferente. Enquanto a Yamaha adota um pneu 80/90-21, a Honda optou pelo 90/90-21. Aparentemente pode ser insignificante, mas na prática não foi bem assim.
Chegamos a uma serra daquelas deliciosas, cheias de curvas, vazia e ainda com asfalto seco. A Tornado inclina nas curvas até quase raspar as pedaleiras no asfalto, com muita firmeza. Já a Lander exige mais cuidado na hora de deitar porque a frente tem a tendência de alargar a trajetória. Em curvas fechadas essa tendência fica mais evidente.

No final da serra encontramos uma longa reta para novamente tirar a dúvida da velocidade máxima e mais uma vez deu empate. Ou seja, se alguém chegar alegando que “deu pau” em uma Tornado ou Lander com a moto concorrente pode desmentir na hora. Só se o problema estiver no piloto.
A chave da felicidade é encontrar uma moto que tenha múltiplas funções. Seja econômica na cidade, agradável na estrada, estável nas curvas e divertida na terra. Pois as duas 250 são exatamente isso: versáteis. Assim que atravessamos a balsa de São Sebastião em direção à Ilha Bela, decidimos pegar a trilha para a baía de Castelhanos, o lado mais selvagem da ilha. A estrada de terra estava molhada, com poças e trechos de lama, bem do jeito que queríamos. Recalibramos os pneus para enfrentar o novo piso e nossa alegria duraria apenas alguns poucos quilômetros: a defesa civil acabara de interditar a estrada por causa de avalanches de terra.
Então lembrei de uma trilha onde quase morri de tanto esforço ao enfrentá-la de bicicleta cinco anos antes. O destino era a praia do Bonete, no lado Sul da ilha. Assim que decidimos parar de alimentar os borrachudos com nosso sangue, partimos para o sul, sedentos de aventura. Quanta ingenuidade.
A trilha iniciou tranqüila, com trechos bem aderentes, até começar a chover! Enfrentamos uma seqüência de subidas e descidas de pedra, terra, areia e muita lama. Aquela lama que gruda em tudo e recobre todo o pneu com uma camada melequenta e escorregadia. Depois de empurrarmos as motos morro acima a chuva aumentou e percebemos que nossa trilha tinha – literalmente – ido por água abaixo! Ainda tentamos continuar, mas era um esforço exagerado para poucos metros de resultado.
Com os bofes de fora decidimos que era hora de parar e fazer o primeiro balanço da viagem-teste. Pelas nossas conclusões, a Yamaha tem as mesmas características da Fazer: motor mais ágil, melhor resposta em baixa e média rotações e funcionamento mais suave, embora seja muito barulhento. Já a Honda tem um motor com respostas mais lentas, mas que se sente mais à vontade em alta rotação.
No fora de estrada a Lander surpreendeu pelo consumo muito melhor, ao fazer 29,3 km/litro contra 23,8 km/litro. A explicação está justamente no motor da Yamaha de duas válvulas com comando simples, que tem melhor retomada e que consegue rodar só com a casquinha do acelerador. Já a Tornado, com cabeçote de quatro válvulas e duplo comando exige mais afinco na hora de acelerar para a moto responder. Como a trilha exigia muitos momentos de gás aberto, a Honda acabou gastando mais. Porém o câmbio de cinco marchas da Lander demonstrou uma escolha complicada para trilha. A vantagem do câmbio de seis marchas é poder escalonar melhor as relações. A Tornado tem as três primeiras marchas curtas, quarta e quinta médias e a sexta longa. Já a Lander tem as duas primeiras curtas, a terceira média e quarta e quinta longas. Em muitas ocasiões a segunda marcha da Lander era curta demais e a terceira longa demais e o piloto ficava rezando por uma “segunda e meia”.
Já em termos de suspensão, apesar de ambas aplicarem a mesma receita de mono na traseira e bengalas convencionais na dianteira, a suspensão da Tornado é mais progressiva, enquanto a Yamaha apresenta um funcionamento mais áspero. Além disso a Lander afunda mais quando sob o peso do piloto, porém a regulagem da mola estava em uma posição intermediária e a regulagem é de fácil acesso. Já a regulagem da Tornado exige a desmontagem complicada demais!



































Lander: lateral vista de cima

O pneu dianteiro mais fino da Lander nos deixou tensos, principalmente nos trechos de lama barrenta, já que a menor área de contato representa maior pressão e a frente afundava demais no piso mole. Por outro lado, pneu mais fino significa menor peso. Comparando as fichas técnicas percebemos que a Lander tem 4 kg a menos que a Tornado. Também aproveitamos para testar o dispositivo que desliga a injeção quando a Lander inclina 65º em relação ao solo. O desligamento não é automático, mas um timer permite mantê-la funcionando ainda por um minuto antes de apagar. Testamos na prática nas várias vezes que ela tombou no chão e continuou funcionando!
Portanto, alguns medos que rondavam as comunidades e fóruns de Internet podem ser afastado: a Lander funciona muito bem na trilha e a injeção eletrônica passou por um teste severo para não deixar a menor saudades do carburador!
A volta para São Paulo foi debaixo de um toró sem trégua. Ruim? Não, porque ainda piorou: antes mesmo de chegar à divisa com Guarujá (SP) escureceu totalmente. À noite, frio, neblina e com chuva. E ainda tem gente que gostaria de ser piloto de teste! Quando escureceu pudemos comprovar a grande diferença entre os faróis. Ambas têm lâmpadas de 35W, mas a lente da Lander espalha mais a luminosidade, enquanto na Tornado ela é mais concentrada. Sentimos falta do lampejador (flash) de farol na Tornado. A subida da Imigrantes foi o momento no qual a Lander revelou a vantagem do câmbio de cinco marchas. A estrada tem uma inclinação constante e quando era preciso aliviar o acelerador a Lander rapidamente voltava a velocidade, enquanto a Tornado exigia a redução de marcha e que se traduz em perda de tempo e gasto de gasolina.
Sem nenhuma preocupação com o acelerador, porque só queria chegar em casa o mais rápido possível, nesse trecho final andamos praticamente com o acelerador o tempo todo no pleno. O conjunto de injeção com câmbio mais curto fez a Lander obter melhor média de consumo com 23,6 km/litro, enquanto a Tornado marcou 22,0 km/litro.
Não precisou nem mesmo 12 horas para que o tempo melhorasse completamente. A frente fria se despediu de São Paulo assim que encerramos a viagem. Com os hodômetros marcando 560 km de roteiro, ainda tínhamos de avaliar ambas na cidade. Se existe uma condição na qual a injeção nada de braçada é no percurso urbano. A Lander é um escândalo de econômica, com média de 35,3 km/litro, rodando sempre abaixo de 90 km/h e trocando as marchas com até 5.000 rpm. Mas a Tornado não fica muito atrás, com média de 29,2 km/litro, porém sem conta-giros é mais difícil de controlar as trocas de marchas. Mais uma vez cabe uma advertência: esses valores de consumo são obtidos por pilotos profissionais e servem apenas como comparação entre essas duas motos que foram avaliadas e não com a que você tem na garagem da sua casa!
A última avaliação comparativa foi uma viagem curta com as duas com piloto e garupas. O roteiro misturou cidade, estrada e um trecho curto de terra (felizmente seca) só para torturar nossas companheiras (as humanas, no caso). Com garupa a suspensão da Lander afunda bastante, acentua o funcionamento áspero e quem vai na garupa sofre mais as pancadas na coluna. Esse afundamento da Lander é ainda mais acentuado quando se roda com duas pessoas, a ponto de deixar o farol alto! Já a Tornado continua progressiva e macia mesmo com lotação completa. Nesta avaliação, a Lander novamete foi mais econômica, com média de 23,8 km/litro contra 20,9 km/litro da Tornadoca foi tão difícil concluir um comparativo. Apesar de muitos itens totalmente diferentes, elas têm comportamento e desempenho muito próximos. Até itens como freio a disco traseiro, rodas e balanças de metais diferentes, na prática, se mostram equivalentes. A maior surpresa foi constatar que a Tornado freia melhor, mesmo com freio traseiro a tambor. Na verdade, o freio dianteiro da XTZ 250 se mostrou excessivamente borrachudo, enquanto a Tornado estava mordendo com muita vontade.É importante ressaltar que a unidade da Yamaha ainda é pré-série, não se trata de um modelo Lander: definitivo, da linha de montagem. Mesmo assim, a fábrica deve avaliar melhor os componentes do freio, uma vez que a mangueira do freio dianteiro é da mesma marca e especificação da Tornado. Outro ponto anotado foi na lateral esquerda de plástico da Lander que insistia em soltar do encaixe.
A escolha, como já foi explicado, é uma das mais difíceis, mais ainda do que em relação às outras 250 Twister e Fazer. Um resumo mais fiel é que a Yamaha apostou no uso de sua off-road mais na cidade, por isso fez uma moto para atender aqueles que prezam o conforto de uma suspensão de curso maior, mas também derrapou em itens que podem prejudicar o uso em trilhas, como a posição do cilindro mestre do freio traseiro e a mangueira passando sob a balança, vulnerável demais. Por outro lado, se a balança é de aço, sobra espaço para usar pneu traseiro mais cravudo e largo. Já a Tornado se adapta mais facilmente ao fora de estrada, mas seu banco estreito e o farolzinho atrapalham a vida de quem pensa em viajar na estrada. A balança traseira é de alumínio, mas não tem muito espaço para usar pneu mais largo, nem mais off. Outro detalhe que reforça essa diferença de natureza entre elas é a presença de uma guia de corrente na Tornado, nem como uma corrente mais grossa (520). A Yamaha além de usar uma corrente mais fina (428) esqueceu a guia. Na hora de saltar com a Lander não se assuste com o barulho de corrente batendo.
De concreto pode-se afirmar apenas que a Lander foi mais econômica em alguma situações e a Tornado em outras. O desempenho foi rigorosamente igual. Até no preço elas se equivalem: R$ 10.990. No primeiro mês de venda a Lander conseguiu 1.396 unidades vendidas, contra 2.036 da Honda Tornado, mas os números da Abraciclo refletem a venda feita pela FÁBRICA. Só no segundo mês poderemos ter uma idéia mais concreta de vendas. Uma coisa é certa: a Yamaha foi uma das primeiras marcas do mundo a apostar no segmento on-off road e sua tradição neste segmento é mundialmente reconhecida. Ao criar duas motos de 250 cc com injeção eletrônica ainda deu um recado ao mercado: a empresa pode ter demorado para tomar algumas decisões no Brasil que a levaram a ficar tão atrás da Honda, mas alguma coisa aconteceu porque decidiram tirar o atraso de uma só vez!
Ambas “X”, XTZ e XR são motos que atendem ao público que curte esse segmento misto cidade-campo. Quer saber? Eu não gostaria de estar na pele de quem tem a missão de escolher entre uma das duas!


Ficha Técnica Yamha XTZ 250 Lander
ESPECIFICACÕES TÉCNICAS YAMAHA
MODELO: XTZ 250 Lander 2007
Comprimento total
2.125 mm
Largura total
830 mm
Altura total
1.180 mm
Altura do assento
875 mm
Distância entreeixos
1.390 mm
Altura mínima do solo
245 mm
Peso seco
130 kg
Peso (ordem de macha)
141 kg
Raio de giro mínimo
2000 mm
Motor
4 tempos, SOHC, refrigerado a ar com radiador óleo, 2 válvulas
Quantidade de cilindros
1 cilindro
Cilindrada real
249,0 cc
Cilindrada usual
250 cc
Diâmetro x curso
74.0 x 58,0 mm
Taxa de compressão
9.80 : 1
Potência máxima
21 cv a 7.500 RPM
Torque máximo
2,10 kgf.m a 6.500 RPM
Sistema de partida
Elétrica
Sistema de lubrificação
Cárter úmido, com radiador de óleo
Capacidade do óleo de motor
1,45 litros (contando filtro de óleo)
Capacidade do tanque de combustível
11 litros
Injeção eletrônica
AISAN
Sistema de ignição
TCI
Vela
DR8EA
Bateria
GS Yuasa, 12V 6 Ah, selada
Transmissão primaria
engrenagens
Transmissão secundária
Corrente
Relação de redução primária
74/24 (3,083)
Relação de redução secundária
46/15 (3,066)
Embreagem
multidisco banhado a óleo
Câmbio
5 velocidades, engrenamento constante
Relação da marcha 1
36 / 14 (2,571)
Relação da marcha 2
32 / 19 (1,684)
Relação da marcha 3
28 / 22 (1,273)
Relação da marcha 4
26 / 25 (1.040)
Relação da marcha 5
23 / 27 (0,852)
Quadro
Semi Berço duplo em aço
Ângulo de cáster
26,50°
Trail
103 mm
Pneu dianteiro
80/90-21M/C 48S - METZELER/ENDURO 3
Pneu traseiro
120/80-18M/C 62S - METZELER/ENDURO 3
Freio dianteiro
disco de 245 mm de diâmetro
Freio traseiro
disco de 203 mm de diâmetro
Suspensão dianteira
garfo telescópico
Suspensão traseira
Monoamortecida com link
Curso da suspensão dianteira
240 mm
Curso da suspensão traseira
220 mm
Lâmpada do farol
12V 35/35 W (halógena)
Lâmpada da lanterna traseira
12 V 5/21 W
Lâmpada do pisca
12V 10W x 4
Painel de instrumentos
Cristal liquido multifuncional – hodômetro total e dois parciais (trip1 e trip2), mais hodômetro do combustível (f-trip), marcador do nível de combustível digital e relógio. Luzes espias. Velocímetro e contagiros digital.
Cores
Vermelha, azul e preta

Ficha Técnica Honda XR 250 Tornado
ESPECIFICACÕES TÉCNICAS HONDA
MODELO: XR 250 Tornado 2007
Motor
Tipo
DOHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar, com radiador de óleo
Cilindrada
249 cm³
Potência máxima
23,3 cv a 7.500 rpm
Torque máximo
2,42 kgf.m a 6.000 rpm
Transmissão
6 velocidades (1-N-2-3-4-5-6)
Chassis
Tipo
Berço semiduplo
Suspensão dianteira/curso
Garfo telescópico/245 mm
Suspensão traseira/curso
PRO-LINK/242 mm / PRO-LINK/224 mm
Freio dianteiro/diâmetro
A disco hidráulico/240 mm
Freio traseiro/diâmetro
A tambor/130 mm
Pneu dianteiro
90/90 - 21 M/C 54S
Pneu traseiro
120/80 - 18 M/C 62S
Rodas
Aros de alumínio

Assento alto / Assento baixo
Dimensões / Capacidades
Tanque de combustível
11,5 litros (reserva 3,7 litros)
Óleo do motor (total)
1,8 litro
Comp. x larg. x alt.
2.147 x 845 x 1.203 mm / 2.130 x 845 x 1.166 mm
Distância entre eixos
1.427 mm / 1.416 mm
Distância mínima no solo
281 mm / 242 mm
Peso seco
134 kg / 134kg
Sistema elétrico
Ignição
CDI (ignição por descarga capacitiva)
Bateria
12 V - 6 Ah (selada)


Por Geraldo Tite Simões - Fotos: Tite, Leandro Mello

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